História

Primeiros indícios

Os primeiros registros de que se tem notícia quanto ao uso de aromáticos parte de escritos e tradições de povos antigos. Sabe-se que os óleos de plantas eram usados para rituais religiosos, tratamento de doenças e outras necessidades físicas e espirituais. Esses registros remontam a 4500 a.C. e descrevem o uso de substâncias balsâmicas com propriedades aromáticas para rituais religiosos e variadas aplicações médicas. Os escritos antigos falam também de resinas, especiarias e vinagres aromáticos, vinhos e cervejas usados em rituais, templos, na astrologia, no embalsamamento de defuntos e na medicina.

Os egípcios eram os grandes mestres no uso de óleos essenciais e outros produtos aromáticos no processo de embalsamamento. É provável também que os egípcios podem ter sido os primeiros a descobrir o potencial das fragrâncias, criando várias misturas aromáticas para uso pessoal e em cerimônias religiosas. Há muitos registros de hieróglifos nas paredes dos templos egípcios que retratam a mistura de óleos e descrevem inúmeras receitas de plantas aromáticas.

Nas paredes dos templos, há orientações sobre como produzir perfumes aromáticos, incluindo duas receitas: uma para kyphi, uma mistura que continha incenso, mirra, mel, passas embebidas em vinho, resina de pinheiro e zimbro; e outra para "Hekenu", um composto de breu (resina da Almécega), incenso fresco, incenso branco seco e flores de acácia, usado para ungir e perfumar "membros divinos" dos deuses no templo.

Fórmulas medicinais semelhantes eram usadas por alquimistas e sumos sacerdotes em rituais. Muito antes da época de Cristo, os antigos egípcios coletavam óleos essenciais e os colocavam em vasos de alabastro, recipientes especialmente esculpidos e modelados para abrigar óleos perfumados. Em 1922, quando a tumba do rei Tutancâmon foi aberta, foram descobertos cerca de 50 desses vasos, projetados para armazenar 350 litros de óleo. Lamentavelmente, ladrões de tumbas haviam roubado quase todos os óleos preciosos, deixando para trás os pesados frascos que ainda continham traços aromáticos.

Um documento antigo foi encontrado em 1817 e também contribui com os registros sobre o uso dos aromáticos. Esse documento é o Papiro de Ebers, um pergaminho médico descoberto em 1500 a.C., com mais de 260 metros de comprimento. Esse pergaminho incluía mais de 800 prescrições e remédios de ervas diferentes. Outros pergaminhos encontrados pelos arqueólogos descreviam uma alta taxa de sucesso no tratamento de 81 doenças diferentes somente com os remédios naturais. Muitos deles continham mel e mirra, resina reconhecida por sua capacidade de ajudar com infecções da pele e garganta e por promover a regeneração de tecidos da pele. Devido à sua eficácia na prevenção do crescimento bacteriano, a mirra também era usada para o embalsamamento de cadáveres.

Muitos médicos das cidades de Ionia, Attia e Creta, civilizações antigas baseadas nas ilhas do Mar Mediterrâneo, foram às cidades do Nilo para aumentar seus conhecimentos acerca do uso dessas substâncias. Nessa época, a Escola de Cos foi fundada e frequentada por Hipócrates (460-377 a.C.), a quem os gregos, nomearam o "Pai da Medicina". E era essa escola um centro de formação de novos médicos; eles saíam de lá com conhecimento suficiente para praticar a medicina naturalista, envolvendo o uso dos aromáticos.  Até mesmo os romanos purificaram seus templos e edifícios políticos, difundindo óleos essenciais, além de acrescentarem aromáticos em seus banhos de vapor para revigorar-se e afastar doenças.

A extração na Antiguidade

As culturas antigas descobriram vários métodos pelos quais essências ou óleos aromáticos poderiam ser extraídos das plantas. Uma das formas mais antigas e “cruéis” de extração era conhecida como enfleurage. Matérias-primas vegetais, como caules, folhagens, cascas ou raízes eram esmagados e misturados com azeite, gordura animal e alguns óleos vegetais. As cascas de cedro e da árvore de sândalo, por exemplo, eram retiradas do tronco e dos galhos, moídas em pó, e colocadas em um pano de lã embebido em azeite. O pano era então aquecido e o calor liberava o óleo essencial das partículas da casca para o azeite. Logo depois, a lã era pressionada para extrair essa mistura aromática.

O processo foi usado principalmente para extrair óleos essenciais de pétalas de flores. Daí decorre seu nome. A palavra francesa enfleurage significa literalmente "saturar com o perfume das flores". Por exemplo, pétalas de rosas ou jasmim eram colocadas em gordura de cabra. As gotas de óleo essencial eram liberadas, passando das pétalas para a gordura e depois separadas da gordura. Esta técnica antiga era uma das formas mais primitivas de extração de óleo essencial.

Outras técnicas de extração também foram utilizadas, como a imersão de partes de plantas em água fervente, a prensagem a frio, imersão em álcool e a destilação a vapor.  Esta última, uma das mais comuns a serem utilizadas, utiliza o vapor de água, que passa pela matéria das plantas, fazendo com que as membranas que contêm o óleo se abram e liberem o óleo essencial, que é conduzido juntamente com o vapor de água para o condensador, onde retorna para sua forma líquida e é então separado da água.

Entender como extrair das plantas essas substâncias poderosas abriu caminhos para a criação de novos produtos. A partir da extração dos óleos, muitas fórmulas cosméticas antigas foram criadas, juntando-se aos aromáticos a gordura de cabra e o leite de camelo. Os egípcios antigos criavam assim delineadores, sombras para os olhos e outros cosméticos. Com essas novas substâncias transformadas em pomadas e perfumes, eles também tingiam seus cabelos e unhas. Foram criados até mesmo "cones" de fragrância, feitos de cera e óleos essenciais. Esses cones eram usados pelas mulheres da realeza, que desfrutavam do rico aroma dos óleos, enquanto os cones derretiam com o calor.

Nos templos, os óleos essenciais eram geralmente despejados em pratos de evaporação para que o aroma pudesse encher as câmaras, durante rituais sagrados e ritos religiosos ao longo do dia. Os árabes antigos também desenvolveram e refinaram o processo de destilação. Eles aperfeiçoaram a extração de óleo e água de rosas, que eram populares no Oriente Médio durante o Império Bizantino.

Óleos essenciais na Bíblia

O Livro Sagrado contém ao menos 200 referências a aromáticos, incensos e unguentos, sendo 57 delas citações diretamente relacionadas a óleos. Incenso verdadeiro (Frankincense), mirra, gálbano, canela, cássia, alecrim, hissopo e nardo eram alguns dos mais comuns e preciosos óleos usados nos tempos bíblicos para ungir e curar os doentes.

No Êxodo (30:23-25), a passagem “Providencie também os perfumes mais seletos: 500 unidades de mirra solidificada; a metade dessa quantidade, 250 unidades, de canela aromática; 250 unidades de cálamo aromático (...) Então faça com eles óleo sagrado de unção, que deve ser preparado com habilidade.” mostra que o Senhor deu a Moisés esses óleos para que ele pudesse fazer a Santa Unção.

Outra escritura que se refere à unção e à abundância transbordante de óleos preciosos é Eclesiastes 9:8, que diz: "Sejam sempre as tuas vestes brancas; e não deixe de por óleo sobre sua cabeça."

Em Números (16:46-50), está registrado que Moisés instruiu Arão a fazer um incensário, adicionando brasas e incenso, e “ir rapidamente para a congregação para fazer expiação por eles: porque há uma ira que sai do Senhor; a praga se inicia.”

A Bíblia registra que Arão estava entre os mortos e os vivos, e a praga foi mantida. De acordo com as receitas bíblicas para incenso, havia ao menos três variedades de canela envolvidas. Sabe-se que a canela é altamente antimicrobiana, anti-infecciosa e antibacteriana. Por isso, era amplamente usada. O “stacte”, uma resina usada nos componentes do incenso do Templo de Salomão, tinha um aroma doce e, além disso, se mostrava excelente anti-infeccioso e antiviral.

No Novo Testamento, os reis magos Gaspar e Baltazar levaram incenso e mirra, respectivamente, ao menino Jesus. Óleos tão valiosos que sua medida tinha valor mais estimado que ouro, terceiro presente entregue por um dos reis, o Belchior.

O óleo de nardo também é outra preciosidade aromática descrita na unção de Jesus em Marcos 14:3: “E estando em Betânia, na casa de Simão, o leproso, veio uma mulher com um precioso frasco de alabastro que continha óleo perfumado, nardo genuíno, muito caro. Ela rompeu o frasco de alabastro e começou a derramá-lo sobre a cabeça dele.”

A unção de Jesus também é mencionada em João 12:3: “Então tomou Maria uma libra de unguento de nardo, muito cara, e ungiu os pés de Jesus, e enxugou os pés com os cabelos dela; e a casa se encheu com a fragrância do óleo perfumado.”

Além dessas passagens, há outras mais que coloca em evidência o valor que os óleos aromáticos tinham naquela época. Eram preciosos e por isso, cobiçados, pois tinham papel fundamental em vários aspectos da dinâmica social daquela época.

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Outras histórias

Ao longo da história mundial, os óleos e especiarias perfumados desempenharam um papel proeminente na vida cotidiana. Heródoto, o historiador grego que viveu de 484 a.C. a 425 a.C., registrou que o peso de incenso de mil talentos era oferecido no grande altar de Bel, na Babilônia, durante a festa anual. O historiador romano Plínio, o Velho (23-79 d.C), reclamou que "pela Índia, China e península Arábica, tiram do nosso império 100 milhões de sestércios (moedas de cobre) todos os anos, para aromáticos.” Ele escreveu sobre a abundância de incenso na Arábia e como "é precioso para o serviço e a adoração de deuses em todo o mundo".

A descoberta da destilação deu-se na Pérsia (Irã nos tempos de hoje), quando o médico e filósofo persa, Avicena, descobriu o processo químico por trás da obtenção de perfumes sem base de óleo. Esta descoberta permitiu aos persas produzir água de rosas, uma mercadoria pela qual o Irã ainda hoje tem fama.

Os alambiques - o equipamento usado para a destilação - foram aperfeiçoados pelos cientistas da época, sendo uma grande adição à farmacologia, bem como à perfumaria. O seu uso permitia a criação de substancias médicas chave, como o álcool, que eram usadas para tratar maleitas e doenças.

Apesar deste salto na ciência, no mundo dos perfumes, a destilação ainda era principalmente usada para criar águas perfumadas. Só mais tarde os métodos de extração permitiram que os óleos essenciais como os conhecemos hoje fossem produzidos.

O perfume continuou a ser um símbolo de estatuto na Pérsia. A realeza e membros da alta sociedade eram muitas vezes pintados mostrando frascos de perfume e flores, de modo a demonstrar a sua riqueza e importância.

Já a Idade Média e o Renascimento viram uma mudança no tocante à forma como se usavam os perfumes e óleos essenciais. No Oeste, o Cristianismo ensinava que a aplicação pessoal de aromas era excessiva e que o uso para este propósito devia ser recusado.

No entanto, a tradição de usar aromas durante a adoração permaneceu, com o incenso a ser queimado e dedicado a Deus. Acreditava-se que os maus cheiros, que não faltavam nesta época, eram ofensivos a Deus e, com base nos ensinamentos de Hipócrates, atribuídos a doenças.

De modo a repelir o "mau ar", usavam-se amuletos ao pescoço, com o nome de pomanders, que continham óleos, incenso e fragrância. A receita usada pela Rainha Maria I da Inglaterra incluía ingredientes ainda hoje usados, como resina de benjoim, calamites, água de rosa e láudano - bem como ingredientes de origem animal e que hoje caíram em desuso, como âmbar cinza, almíscar de veado e de civeta (também chamado de musang).

Os boticários especializados abriram ao público para fazer e vender misturas fragrantes e, muitas vezes, com cheiros bem fortes. Estes primeiros perfumistas eram muitas vezes considerados também farmacêuticos, sendo nesta época que muitos benefícios médicos e terapêuticos foram atribuídos a plantas e especiarias. Os boticários usavam a potência dos ingredientes naturais e criavam novas misturas, usando ingredientes acabados de descobrir proveniente do mundo inteiro.

Nos séc. XVIII e XIX, o perfume tornou-se numa forma de sedução, símbolo de riqueza e nobreza. Aqueles que o podiam comprar usavam-nos sempre que podiam - aplicando-o na roupa, corpo, cabelo e acessórios, bem como se banhando em águas perfumadas. Aliás, o perfume era tão essencial que a nobreza o levava em requintadas malas de viagem a que chamavam nécessaires de Voyage onde guardavam as suas numerosas garrafas e misturas.

Maria Antonieta, rainha consorte da França, via a sua mala de viagem como algo essencial e ficou famoso o fato de ter encomendado uma réplica da mesma quando planejava fugir de França, durante a Revolução Francesa. Com a descoberta dos germes no séc. XIX, a importância de tomar banho foi enfatizada. Os aromas fortes para disfarçar maus odores já não eram assim necessários e o tipo de perfume foi mudando de acordo com isso.

Começou a existir uma preferência por cheiros mais frescos e florais, em vez dos almíscares de cheiro forte, derivados de animais.

A descoberta, na época, de ruínas da antiguidade também influenciou a moda, encorajando o uso do estilo do antigo Egito, Roma e Grécia, o que influenciou também os frascos de perfume deste período.

A REDESCOBERTA

A reintrodução de óleos essenciais na medicina moderna começou no final do século XIX e início do século XX. Durante a Primeira Guerra Mundial, o uso de essências aromáticas em hospitais civis e militares tornou-se generalizado. Na França, o médico Dr. Moncière, usou extensivamente óleos essenciais por suas propriedades antibacterianas e curativas e desenvolveu vários tipos de pomadas aromáticas.

Mas foi em 1907, que um expoente do universo da aromaterapia surgiu. O químico francês René-Maurice Gattefossé, desde então é amplamente considerado o pai da aromaterapia. Nesse ano, ele e um grupo de cientistas começaram a estudar óleos essenciais. Em seu livro de 1937, “Gattefosse's Aromatherapy”, o Dr. Gattefossé contou a história real do agora famoso óleo essencial de lavanda, usado na época para curar uma queimadura grave que ele teve em seu laboratório.

O conto assumiu proporções míticas na literatura sobre óleos essenciais. Suas próprias palavras sobre esse acidente são ainda mais poderosas do que o que foi dito ao longo dos anos. O Dr. Gattefossé estava literalmente coberto de substâncias em chamas após uma explosão de laboratório em julho de 1910, no dia do nascimento de seu filho Henri-Marcel.

Depois que ele apagou as chamas rolando em um gramado, ele escreveu: "minhas duas mãos estavam cobertas com gangrena se gaseificando rapidamente". Com as práticas alopáticas tinham sua importância na época, optou primeiramente por usar os procedimentos padrões.

No entanto, ele percebeu que mesmo assim a gangrena gasosa (uma necrose tecidual grave, provocada pela bactéria Clostridium perfingens) não estava diminuindo. Foi então que ele optou por utilizar as práticas tradicionais de Provence. Tirou as bandagens e aplicou diretamente em sua pele o óleo essencial de lavanda. Os resultados foram tão incríveis que ele confirmou sua intuição sobre a planta: é de fato um óleo que possui propriedades cicatrizantes e antissépticas. Ele relatou: "apenas um enxágue com essência de lavanda interrompeu a gaseificação do tecido. Depois que ele usou óleo de lavanda em sua mão, iniciou-se no dia seguinte um estado de sudorese e cicatrização profusas”.

Após esse episódio, Gatefossé participou espontaneamente como motociclista no 109º Regimento Territorial da Infantaria, na Primeira Guerra Mundial. Seus dois irmãos, Abel e Robert, que também participaram da Guerra, morreram em batalha. René-Maurice também foi ferido em 1915 e, por isso, foi transferido e passou a trabalhar como engenheiro químico em um depósito de pólvora, em Feyzin, na região metropolitana de Lyon.

Já em 1918, durante a epidemia de Gripe Espanhola, ele experimentou nos hospitais um desinfetante combinando alguns óleos essenciais específicos para conter a transmissão aérea do vírus. A essa mistura ele deu o nome de SAVOL.

Com a morte do pai e dos irmãos, René assumiu a empresa familiar de perfumaria e entre altos e baixos, ele a manteve até que seu filho, Henri, em 1932, passou a auxiliar o pai, principalmente nas pesquisas, já que ele também havia se tornado engenheiro químico. Os negócios foram migrando da perfumaria à cosmetologia e à dermatologia. Essa transição foi impulsionada com a participação de Émile Mahler, genro de Gatefossé, diplomado pelo Instituto de Química de Paris. René-Maurice também contou com a colaboração de médicos na época, como os doutores Jean Machand, Tamisieur, Douly e médico e escritor francês Meurisse, que teve sua obra “Thérapeutique par les huiles essentielles” (Terapêutica pelos óleos essenciais) publicado 20 anos antes da obra prima de René-Maurice Gatefossé, “Aromathérapie” (Aromaterapia), que veio a público em 1937.

Essa obra reuniu a visão global de Gatefossé sobre o universo da aromaterapia. Esse termo surgiu pouco antes da publicação do livro, quando Gatefossé realizava um estudo apurado sobre os óleos essenciais e descobriu na edição de dezembro da revista “L’Parfumarie Moderne”, a palavra “aromaterapia”, que nomeava uma coluna de artigos sobre o assunto.

Na verdade, René queria dar a esse compêndio o nome de “Timoterapia”, já que “Thymo” é um radical grego antigo que significa “perfume”. No entanto, a fim de evitar confusões com o radical “thym” (tomilho), ele preferiu utilizar a palavra “aroma”, traduzida do grego como “fragrância”.

Mas foi em 1990, que o Dr. Daniel Pénoël, médico francês, e Pierre Franchomme, bioquímico francês, refinando as pesquisas disponíveis até então, colaboraram para a criação da primeira obra de referência que catalogou as várias propriedades de mais de 270 óleos essenciais, com orientações sobre como usá-los em ambientes clínicos.

Esse trabalho foi baseado na experiência laboratorial de Franchomme e na experiência clínica de Pénoël, que administrava os óleos para seus pacientes. O livro, publicado em francês, foi intitulado l'aromathérapie Exactement (A Aromaterapia Exatamente) e se tornou o principal recurso para dezenas de autores em todo o mundo, por explorar a fundo os benefícios médicos dos óleos essenciais.

O MOVIMENTO MODERNO

Aqui entra D. Gary Young, um empresário americano extremamente estudioso e muito ligado aos avanços das pesquisas sobre óleos essenciais e à medicina alternativa.  Foi ele quem introduziu nesse universo alternativo o que é chamado de moderno movimento dos óleos essenciais. Seus estudos mais sérios sobre os óleos essenciais se iniciaram com o Dr. Jean-Claude Lapraz, em 1985, em Genebra, na Suíça. Depois, ele foi para Paris, para estudar com um dos alunos de Jean Valnet, Paul Belaiche.beneficiarão a humanidade hoje e amanhã.

Gary também explorou a fundo o conhecimento de Daniel Pénoël, co-autor da l'aromathérapie Exactement (A Aromaterapia Exatamente). No início dos anos 90, ele estudou com o PhD Radwan Farag, na Universidade do Cairo, e com o professor K. Hüsnü Can Baser, na Anadolu University, em Eskisehir, Turquia. O treinamento de Gary Young na arte de destilação e teste de óleos essenciais começou com sua parceria com Jean-Noël Landel, em Provence, França.

Foi em 1993 que ele e sua então esposa, Mary Young, resolveram fundar sua empresa de óleos essenciais, a Young Living Essential Oils.

Para isso, ele procurou os melhores e mais brilhantes especialistas em uso clínico, destilação e análise cromatográfica para comporem o corpo de pesquisa da empresa.

Jean-Noël apresentou Gary a Marcel Espieu, presidente da associação Lavender Growers, no sul da França, e Henri Viaud, químico e destilador de óleos essenciais, autor do livro “Huiles Essentielles- Hydrolats”, obra de 1983 que trazia as especificidades para a destilação de óleos essenciais para fins terapêuticos, diferentemente do que acontecia na indústria da perfumaria.  Viaud tinha seu próprio laboratório e um pequeno destilador. Gary era seu único aluno a quem ensinava os pontos mais delicados da destilação. Gary Young também estudou no Albert Vieille Laboratory, em Grasse, França, em 1994. Depois viajou para Lyon, onde estudou com a principal autoridade mundial em cromatografia, Hervé Casabianca, PhD.

Uma vez fortalecidos os laços, o Dr. Casabianca visitou os laboratórios Young Living nos EUA e no Equador para treinar os cientistas da equipe em cromatografia gasosa e espectrometria de massa.

De 1994 a 2016, a empresa procurou disseminar o conhecimento e experiências acerca do uso de óleos essenciais por todo o mundo, o que tornou a Young Living Essential Oils referência Mundial em Óleos Essenciais. Em todos esses anos, cerca de 6 milhões de pessoas, de acordo com a empresa, passaram a serem consumidores e a se conscientizar sobre o real valor dos óleos essenciais de alta qualidade, algo que não era comum nesse mercado.

Embora sejam muitas vezes mais potentes quando comparados ao uso comum da planta in natura, os óleos essenciais, diferentemente dos medicamentos prescritos, raramente geram efeitos colaterais negativos, o que traz implicações profundas para quem deseja manter ou recuperar sua saúde naturalmente.

Às vezes, os efeitos da administração de óleos essenciais são tão impressionantes que os próprios usuários os chamam de "milagroso", muito embora ninguém entenda completamente ainda "por que" ou "como" os óleos essenciais fornecem benefícios tão significativos. Com o uso de óleos essenciais realmente puros, milhões de pessoas podem encontrar alívio de doenças, infecções, dores e até dificuldades mentais. O potencial terapêutico é enorme e está apenas começando a ser explorado.

É evidente que ainda não encontramos soluções permanentes para doenças temidas, como vírus da Zika e Ebola, Hantavirus, AIDS, HIV e novas cepas de tuberculose e influenza, como a gripe aviária e suína. Contudo, os óleos essenciais podem assumir um papel cada vez mais importante no combate a novas mutações de bactérias, vírus e fungos. Cada vez mais pesquisadores estão realizando estudos clínicos sérios sobre o uso de óleos essenciais no combate a esses tipos de doenças.

Pesquisas realizadas na Weber State University em cooperação com D. Gary Young, assim como em outras pesquisas documentadas, indicam que a maioria dos vírus, fungos e bactérias não pode viver na presença da maioria dos óleos essenciais, especialmente aqueles ricos em fenóis , carvacrol, timol e terpenos.

Um vasto corpo de evidências empíricas (depoimentos) de que aqueles que usam óleos essenciais têm menor probabilidade de contrair doenças infecciosas já é uma realidade. Visite o site http://www.oil-testimonials.com/ e veja de perto os resultados.

Esse movimento moderno está somente no começo. A descoberta dos óleos essenciais de alta qualidade, especialmente no Brasil, é uma realidade cada vez mais presente. Os povos antigos sempre fizeram uso desses recursos naturais. Com a indústria de fármacos sintéticos, houve uma evolução na produção de medicamentos, mas também gerou uma desconexão do humano com os recursos mais naturais.

Os nossos antepassados não tinham laboratórios, instalações de fabricação, alta tecnologia e equipamentos ou produtos químicos. A terra e seus dons de cura eram a medicina do mundo antigo - algo que o mundo moderno deveria observar e abraçar. A medicina moderna e a criação de novos fármacos certamente foram importantes para tratar mazelas. Milhões de vidas foram salvas em crises e mau funcionamento do corpo.

No entanto, o modo de viver com força e vitalidade sem dor e doença está no que a natureza criou não no que o homem alterou. Os óleos essenciais estão se tornando o elo que falta na medicina moderna. À medida que mais e mais profissionais da área da saúde, médicos, cientistas e usuários de todas as idades se aventuram no mundo desse conhecimento antigo, os métodos da medicina assumem novas dimensões e são feitas descobertas emocionantes que beneficiarão a humanidade hoje e amanhã.